O dia estava tão estranho que fazia as pessoas pensarem sobre ele.
Tudo calmo. Nem calor, nem frio. Pouco barulho, mas não silêncio. A estranheza
fez-se no dia. E o que se pensava na mente era sempre o melhor.
O curso sendo seguido. O planejado e o inesperado misturavam-se.
Alguns liam, outros escreviam, outro cantava canções catárticas dentro de casa.
O sol estava fraco. O vento da mesma forma. Todos no campo de batalha. Todos
soldados. Guerreiros. A bandeira hasteada no topo do monte mais alto. Pássaros
recitavam suas músicas repetitivas. Ou talvez conversassem entre si. Tudo é
simples. Tudo é complexo.
Poucas palavras, pouca conversa, muito amor e
fraternidade. Muito desejo no ar. Muito mistério. Muita falácia. Pela janela
saiam as claves do fundo da alma de alguém que cantava “Eu não quero perder nada”.**http://www.youtube.com/watch?v=8v626CMvM5Q