terça-feira, 10 de abril de 2012

Dia

O dia estava tão estranho que fazia as pessoas pensarem sobre ele. Tudo calmo. Nem calor, nem frio. Pouco barulho, mas não silêncio. A estranheza fez-se no dia. E o que se pensava na mente era sempre o melhor.
O curso sendo seguido. O planejado e o inesperado misturavam-se. Alguns liam, outros escreviam, outro cantava canções catárticas dentro de casa. O sol estava fraco. O vento da mesma forma. Todos no campo de batalha. Todos soldados. Guerreiros. A bandeira hasteada no topo do monte mais alto. Pássaros recitavam suas músicas repetitivas. Ou talvez conversassem entre si. Tudo é simples. Tudo é complexo.
Poucas palavras, pouca conversa, muito amor e fraternidade. Muito desejo no ar. Muito mistério. Muita falácia. Pela janela saiam as claves do fundo da alma de alguém que cantava “Eu não quero perder nada”.*

*http://www.youtube.com/watch?v=8v626CMvM5Q