terça-feira, 19 de junho de 2012

Cabelo Vermelho





O blog de um nobre colega aberto na tela

Tão simples e tão sofisticado. O que li agradou-me tanto, tanto... Gosto quando isso acontece.
Gostei tanto, mas não sei o que falar dos belos textos. O conteúdo daquilo era verdadeiro.
O tom marrom na tela.
Ontem a TV estava ligada e já passava das onze da noite. Passava um filme. O preço da traição.
Amor, ciúme, infidelidade. Clichê. Parecia bom. Não sei se era.
Não prestei atenção.
O cabelo da atriz era vermelho.
Ela era pálida e de olhos claros. Era um contraste bonito. Sua pele e seu cabelo.
Conversas vagas. Tecnologia que afasta e aproxima.
Quadradinhos falantes. Coloridos.
O tempo estava frio. Daqueles de se mexer pouco. Ficar quieto.
Na verdade continua assim.
Eu ia escrever. Eu (não) queria. Parecia que as palavras relutavam em ser digitadas. Sem ideias boas. Onde estão as frases de impacto? Desta vez Ana ou Carla não queriam que eu contasse suas histórias. Isso é muito incomum. As palavras pareciam ter receio de se revelar.
Esquivavam-se de alguma coisa. Não sei de que.
E eu ainda tinha que tomar banho...
E as palavras sem querer sair. Na verdade, continua assim.

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